Um conto sobre redescobertas

Ei, pessoas! Tudo bem? Passando aqui pra largar um conto meio diferente dos que eu posto aqui, é quase uma conversa/reflexão, mas que repres...

Ei, pessoas! Tudo bem? Passando aqui pra largar um conto meio diferente dos que eu posto aqui, é quase uma conversa/reflexão, mas que representa muito o que venho sentindo no momento. Lembrando que ele não é totalmente verdadeiro, ok? Espero que curtam.

Eu tenho sentido muito medo. Medo de absolutamente tudo. Ah, mas não de coisas tipo escuro, barata ou trovão, por exemplo, e sim sentimentos e coisas relacionadas à minha vida. Medo do futuro. Medo da incerteza. Como uma boa virginiana, sinto que preciso ter tudo sempre no meu controle, estrar preparada para todas as situações. Tenho medo de errar, de me machucar, de sofrer, e aí acabo sofrendo por antecipação.

Medo de ter medo.

Ultimamente minhas sessões de terapia têm abordado muito isso. Ainda é um tópico que me causa bastante ansiedade, mas obtive sucesso identificando os motivos e isso já vem sido enorme. Um passo de cada vez.

Porque comecei falando disso?

Porque conheci Eros. Não exatamente conheci, porque Eros já era meu amigo, mas nunca havia o conhecido da forma com que vim conhecendo. E nunca havia me sentido da forma com que estou me sentindo. E minha vida virou de cabeça pra baixo.

Fez um ano que eu terminei um relacionamento e achava eu que estava ótima e pronta pra novos encontros e envolvimentos quando comecei a perceber que a sabotagem surgiu. Eu simplesmente não estava me permitindo desenvolver sentimentos por ele por medo do futuro. Por medo de possivelmente aquilo não acabar bem e eu sofrer novamente. Medo, medo, medo. E a ansiedade batendo na porta constantemente.

Será que é muito rápido eu me apaixonar agora? Será que estou pronta para me envolver? E se eu cometer os mesmos erros que cometi antes? Será que aprendi com eles? E se eu não aprendi, será que conseguirei lidar e enfrentar o que vier? Mas o que vai vir? Como vai ser?

A agonia de que o ser humano não vem com um manual de instruções e que a vida não é um jogo que tem um padrão.

Então na terapia comecei a ver que eu não precisava colocar tempo nas coisas. Não existe cedo ou tarde. Existe o meu tempo. Vi que eu não preciso saber como vai acabar, se vai acabar ou não, mas sim arcar com as consequências das minhas decisões e atitudes, aproveitar cada etapa, cada fase que estou vivendo, seja com Eros ou com qualquer outro cara que eu me envolver depois.

Hoje estou conhecendo Eros cada vez mais, vivendo essa experiência, me permitindo sentir o que eu quiser sentir. Não existe certo e errado. Não existe comparação. O que aconteceu fica no passado, preciso me focar no presente agora, saber o que eu quero, identificar as minhas necessidades e tudo e qualquer coisa que eu sentir, verbalizar quando eu sentir que é o que devo fazer, encontrar meu espaço e ser eu mesma.

E tem sido uma redescoberta. Tenho redescoberto como me relacionar, e tudo tem sido tão mais leve, gostoso e tranquilo. Até descobri sentimentos que nunca havia sentido antes! E como a vida é doida! Quando a gente acha que já viveu de tudo (calma, é um modo de dizer)... Falei que a vida não é um jogo, mas usando como metáfora agora é que nem num jogo que tu desbloqueou fases novas e tá vivendo tudo de novo só que com experiências diferentes, uma nova visão, interpretação, sei lá... É doido mesmo.

Sou afobada sim, sou intensa sim, sou expansiva sim, e tá tudo bem!!! Tá tudo ótimo, aliás. Esse é meu jeitinho e eu vou atrás pra encontrar alguém que me acompanhe nesse ritmo, e assim flui a correnteza. Nada de formas pra encaixar alguém dentro e nada de podas pra cortar e diminuir alguém pra ser do jeito que se quer.

Não preciso ter medo do fim. Se nada mais Porque vou saber que aproveitei o que eu consegui aproveitar, e meu... Que venham novas aventuras! Já dizia Ariana Grande: thank you, next. Aprendi o que consegui aprender, com ele e comigo, agora evoluí e estou pronta pro próximo!

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2 comentários

  1. Oi, Malu! Vi que você é comissária e estava lendo seus relatos dos processos seletivos de empresas aéreas e queria saber se durante o processo seletivo eles pensam os candidatos para saber se estão dentro do peso Ideal.

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