Agora sou mãe de pet

Ei, pessoas! Tudo bem? Hoje vim com um post bem grande pra falar sobre o processo de adoção do Nicolas e mais detalhes de como foi.


Ei, pessoas! Tudo bem? Hoje vim com um post bem grande pra falar sobre o processo de adoção do Nicolas e mais detalhes de como foi.

Nesse exato momento ele pulou no meu colo e subiu na escrivaninha. É a primeira vez que eu deixo ele subir aqui então tudo é novidade. Pisou em cima do teclado no notebook, cheirou minhas plantas, pisou na terra molhada dos vasos, fez bagunça. Vou deixar um gif aqui antes de prosseguir.




Eu e a Sarah (minha irmã) queríamos adotar um gato desde sempre. Desde que começamos a morar sozinhas em SP o sonho cresceu mais ainda. Na antiga casa que estávamos tinha a Mia, gatinha da vizinha, que vinha muito nos visitar, então o desejo de ter um bichinho era saciado pela presença dela. Era muito dócil, fofa, e não precisávamos cuidar e alimentar - já que era a vizinha que fazia kkk (foto ao lado).

Bom, em agosto de 2019 nos mudamos pra um apê sozinhas. Não tinha gato de vizinha pra entrar aqui. A vontade de adotar voltou. Até que, com a quarentena, começamos a pensar mais sério e enfim tomamos a decisão. Deixo claro aqui que não é simples. Precisa de muita maturidade e seriedade, afinal é uma vidinha que estará nas tuas mãos, dependendo da tua atenção e cuidado. Fora os gastos né.

A gente segue vários abrigos de adoção em SP no Instagram - vou deixar eles no final do post - então começamos a escolher os gatinhos que mais nos interessavam e eu, virginiana que sou, organizei um documento com todos e uma lista de nomes que gostávamos. A maioria dos finalistas foram do Catland (@catlandrescue), o qual tínhamos muita vontade de conhecer. Preenchemos o formulário e agendamos horário pra visitação.

Ah, importante detalhar que descobrimos que três dos gatinhos que tínhamos interesse estavam em lar temporário o que, na quarentena, dificultou muito pra gente (não queríamos ficar dando muito rolê - então infelizmente automaticamente cortamos eles da lista). Falando sobre lar temporário, até cogitamos fazer, porém é muito mais complicado do que a gente pensava. Além de não poder se apegar, o pessoal do abrigo passa com frequência pra levar o gatinho pra exames, precisamos mandar fotos e notícias diariamente pra que eles saibam que está tudo ok, fora as visitações de possíveis adotantes (ou por chamada de vídeo também). Ou seja, alguém sempre precisa estar em casa à tarde - o que depois da quarentena ia ser inviável.

Pronto. Chegado o grande dia 9/04, colocamos nossas máscaras e o álcool gel na bolsa e fomos. O horário agendado é pontual. Não pudemos entrar antes. Então às 14h entramos, conversamos um pouco com a voluntária que nos recebeu e ela logo nos levou pra conhecer os cômodos da casa. Gente. Era muito gato. Por todos os lados. Sério. Foi surreal. Me assustei na hora. O pensamento logo bateu: como escolher um só entre tantos?

Foi difícil, óbvio. Ela nos levou logo pra onde estavam os mais novinhos, filhotes, e foi lá onde eu me derreti. Muitos gatinhos pequenos, alguns bricalhões, outros mais medrosos, uns quietinhos, outros que pediam atenção. Pro nosso azar, vários já estavam reservados e outros era adoção conjunta (tinha que levar ele e o irmaozinho). Mas seguimos nossa busca, confiantes. Fomos para outros cômodos, conhecemos alguns famosos tipo o Franjinha, gatinho que tem 7 anos. Todos são diferentes e especiais do próprio jeitinho e os voluntários cuidam muito bem e dão muita atenção. Muito legal. Tem até uma sala com música clássica pra gato onde eles dormem kkk

Quando coloquei meu olho no Nicolas (no abrigo o nome dele era Nicholas Spark - do escritor sabe kkkk) ele estava no colo de uma menina e, quando ela me deu pra segurar, foi amor a primeira vista. Tão quietinho, dócil, molinho sabe, deixava a gente fazer tudo. E ronronava horrores. Um legítimo tratorzinho. Pra mim era ele. Mas mesmo assim, tentamos olhar o máximo de gatos que conseguíssemos, visitamos vários cômodos.

Enfim, nosso tempo foi encurtando até que a moça nos avisou que faltavam poucos minutos pra acabar a visita e que a gente precisava escolher. Pronto. Congelei. Olhei pra Sarah, que estava muito indecisa, mas eu já tinha tomado uma decisão. Era o Nic(h)olas. Ela concordou na hora. Assinamos a papelada, tiramos a foto oficial de adoção, colocamos ele na caixinha, fizemos algumas compras e voamos pra casa.

Sabemos pouco da história dele. A maezinha, pra proteger os filhotes, levou-os para uma sala de ciências em uma escola e lá eles foram encontrados e levados ao abrigo. Ele teve uma conjutivite complicada, mas está bem, foi castrado, vacinado, e ficou aguardando um abrigo desde janeiro com seus irmaozinhos. Foi feito uma estimativa de que ele tem aproximadamente 5 meses de idade.

Nicolas estranhou tudo quando pisou em casa pela primeira vez. Correu por todos os cômodos meio medrosinho e se escondeu atrás da máquina de lavar. Deixamos ele lá pra que ele ficasse confiante no tempo dele. No meio tempo, ligamos pros pais, namorados, amigos, mostramos fotos, papeamos e depois de um tempinho ele já estava no sofá deitado com a gente, recebendo muito cafuné, super quietinho. À noite chegou a ração, ele comeu e dormiu. Foi tudo muito tranquilo.

Até que no dia seguinte, acordou as 6h da manhã miando, fazendo várias travessuras, mastigando nossas plantas, cabos, subindo na mesa, armário,... A gente não podia perder ele de vista por um segundo. Descobrimos que ele é arteiro e elétrico como qualquer filhote. É muita energia. Estamos aprendendo muito com ele. O pessoal do abrigo entrou em contato com o e-mail pós-adoção pra saber como ele foi no primeiro dia, se dormiu à noite, miou muito, etc. Gostei muito de ver o quão presentes eles são e se importam com o bem dos adotados também.

Hoje Nico já está mais à vontade em casa, recebe carinho na barriga, tem a cara amassada e não reclama, brinca com o rolo de papel higiênico, elástico de cabelo, papel amassado, sacola, caixa de papelão,... Decidimos não comprar nenhum brinquedo por enquanto e inventar com o que temos em casa e super funcionou. Ele se diverte horas com essas coisinhas. Fora caminhar por cima do teclado da Sarah, escalar o sofá, pular pro hack da TV e correr pela casa toda.

Ainda tem medo dos barulhos da rua (como moramos no segundo andar, o volume é muito alto) e da janela, mas aos poucos estamos tentando estimular ele a ficar um tempinho ali até ele começar a ir por conta própria. Ele já não mia tanto, é bem quietinho mesmo, mas é sapeca quando está na hora de brincar.

Como toda mãe de pet, agora meu celular se encontra com memória cheia de tanta foto e vídeo que fiz dele nesses poucos dias que estivemos juntos. Por isso, tomei a sábia decisão de criar uma conta no Instagram pra lotar de postagens fofas diariamente e registrar o crescimento desse bebezinho. Sigam lá @ogatonanico

Espero poder escrever sobre o Nicolas aqui no blog por muitos anos.
Nos vemos no próximo post.
Beijos e lambidas
Até breve!

Edit: seguem arrobas de abrigos pra adoção de gatos sem ser o Catland: @adoteummiau @adotarechic @patinhasamigas @adotarpatinhas @amigosdesaofrancisco entre outros


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