Aconteceu

Ei, pessoas! Tudo bem? O que eu mais temia que acontecesse nessa quarentena aconteceu: eu tive um breakdown.


Ei, pessoas! Tudo bem? O que eu mais temia que acontecesse nessa quarentena aconteceu: eu tive um breakdown.

Tava tudo dando certo. Eu estava ocupando meu tempo, não pensando em tragédias, em saudade, em "o que estou fazendo da minha vida?". Por mais que eu só estivesse comendo, assistindo série e jogando. Tava tudo bem. Eu não estava sendo produtiva, mas pelo menos estava bem, feliz, me divertindo. E é o que importa. Minha sanidade mental. Nesse tempo que estamos vivendo, nessas condições, é muito importante cuidar de si pra não surtar.

Foi aí que tudo aconteceu. Um leve deslize me desmoronou. Talvez eu estar na TPM e confinada em casa por duas semanas também tenha ajudado, mas a questão é que eu nunca tinha passado por isso. A minha sorte é que na mesma hora eu tinha minha sessão virtual com minha magnífica psicóloga (ainda bem tenho o privilégio de ter uma profissional pra contar nessas horas) - e isso me fez desmoronar ainda mais.

Mas foi ótimo falar sobre o assunto e resolver ele dentro de mim. Mas nem todo o dia é assim. Tem dias que eu volto a ficar mal e preciso de um tempo, me fechar dentro do quarto, chorar litros, ouvir música triste, ficar deitada em silêncio olhando pro teto. A gente precisa se permitir sentir. O importante é não guardar nada. Quando mais a gente guarda, mais vai ser a explosão depois. Se não quiser falar na hora, só chora quietinha. Mas quando precisar falar, ter uma amiga, o namorado, um familiar pra contar é essencial.

Eu não estou nos meus melhores dias, mas já tomei decisões que me ajudaram a não piorar: não leio mais notícias (sobre corona e desgraças relacionadas ou não), não entro muito nas redes sociais (só quando vou postar algo, aí acabo olhando o perfil dos meus amigos mais próximos), e estou tentando ligar mais pro meu namorado pra saciar um pouco da saudade.

Não funciona pra todo mundo, mas talvez funcione pra ti. Enfim, aos poucos vou tomando decisões, mudando rotinas e me adaptando à essa loucura toda que é novidade pra todo mundo. Espero que de alguma forma eu consiga ajudar quem está passando por algo semelhante. Se quiser um ombro amigo, pode correr pro meu insta desabafar. Quero ajudar do jeito que der.

Fiquem bem, fiquem em casa.
Até breve.

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