23 em 23/8

Ei, pessoas! Tudo bem? Estou escrevendo esse post no avião, voltando de São Paulo. O que fui fazer lá? Quem leu o post da semana passada ...


Ei, pessoas! Tudo bem? Estou escrevendo esse post no avião, voltando de São Paulo. O que fui fazer lá? Quem leu o post da semana passada sabe!


Quinta-feira foi meu aniversário. Meu ano da sorte. Fiz 23 anos no dia 23. Se eu pesquisar no Google certo que deve ter algum tipo de simbologia pra isso.

Vocês que me acompanham há tempo sabem que eu A-M-O comemorar meu aniversário (clica aqui pra ver o que fiz ano passado). Minha irmã está morando em SP há um ano e, dessa vez, foi minha vez de visitá-la. E foi bastante... Desafiador. Primeiro pela minha paciência que foi testada várias vezes e segundo que eu tive que me virar sozinha. Eu já tinha ido pra SP em janeiro com a minha família, visitamos vários pontos turísticos (assista ao vlog aqui) e dessa vez o foco eram museus e compras de baratinhos.

Quinta começou bem. No voo, um casal sentou no meu lugar. Respirei fundo e não falei nada. Quando cheguei, aproveitei pra fazer o cartão de ônibus (pra quem não sabe, a gente tem um intervalo de +/- 2h de passagens gratuitas a partir do momento em que paga a primeira, super legal) e depois fui no mercado. No caminho, me perdi e fiz umas voltas maiores do que precisava. Andei demais. Cheguei no escuro em casa. Literalmente. Estava sem luz! Quando minha irmã chegou do trabalho, compramos uma vela e a mesma era tão ruim que não iluminou nada. Terceiro teste do dia. Pra salvar o dia, minha mana chamou um hambúrguer e comemos à luz da lanterna. O celular carregamos na portaria. Belo aniversário né.

A sexta-feira foi boa de verdade. O moço da eletricidade veio dar a luz, para nossa felicidade. Fui visitar a Pinacoteca - gostei demais - e depois fui para o Brás fazer compras. Tudo deu certo, graças aleluia. De noite, fui na agência, que minha irmã trabalha, para um happy hour (eles têm um sofá amarelo muito lindo, precisei tirar foto). Conheci os colegas e amigos dela, pessoas super legais e que me acolheram muito bem. Depois fomos em um barzinho no aniversário de uma amiga deles. Foi ótimo.

Sábado foi o melhor dia de todos e admito que finjo que meu aniversário foi nele. Acordamos tarde e fomos para a Liberdade almoçar uma comida tipica de Taiwan bem diferente e, depois o Guilherme, um dos amigos da mana, ligou perguntando se a gente não queria ir num musical sobre Romeu e Julieta (ele tinha ingressos de graça pra gente). Até agora não tenho palavras pra esse musical. Foi a coisa mais linda que já assisti. Cansei o Gui de tanto agradecer. Ele emendou o convite com outro convite pra uma festa (que também entraríamos de graça) - menino cheio dos contatos - então voltamos pra casa pra tomar um banho. Mas antes de irmos para a festa, nós encontramos o Rafa, outro amigo, para jantar (comemos hambúrguer de novo, sacrifício que os amigos fazem no meu aniver por saberem que eu amo de paixão). Que hamburgueria boa! Até falei pra eles que vou esperar uma franquia no RS. E foi hora da festa. Bem da vibe que eu gosto: muito pop pra cantar. Nos divertimos muito e o sábado acabou.

Domingo acordamos muito tarde. Almoçamos em casa uma massa à carbonara com brócolis e ficou muito boa. Depois saímos com o Rafa pra visitar o último dia da SP-Arte/foto, uma exposição de fotografias que estava rolando no shopping JK Iguatemi. E finalmente, depois de tanto insistirem, fomos para um sushi. Quem me conhece sabe que eu já provei algumas vezes e nunca gostei. A Sarah sugeriu eu comer o hot roll que era mais provável que eu ia gostar porque é empanado frito. Dito e feito. Não deu outra. Gostei pra caramba. Ela também pediu o Califórnia com manga e foi diferente, um diferente bom também. Enfim, fiquei feliz de me desafiar a comer algo que não gostava e talvez aos poucos eu aprenda a comer outras variedades do menu e >principalmente< segurar aquela desgraça de palitinho vulgo hashi. No final não queríamos, mas fomos pra casa dormir.

Segunda começou meu problema. De manhã eu estava bem. Fui para o Parque da Independência (mesmo o museu estando fechado para reforma) e andei pela pista de corrida no meio de uma florestinha que tem por lá, adorei a arquitetura do prédio, super antigo. Desci pro monumento, outra parte do parque (que tem uma lomba maior que o parque todo) e sinceramente eu fiquei tão exausta que quando cheguei lá embaixo não vi graça nenhuma. Pra ajuda, tive que subir tudo de novo pra pegar meu ônibus. Ao finalmente sentar no bus, comecei a ter uma crise horrível de ansiedade. Chorei em silêncio. Cheguei na 25 de Março, onde nem queria estar mais, e, na primeira loja que encontrei, fiz as compras de make que queria para ir embora logo. Minha irmã tinha algumas coisas que queria que eu comprasse então comecei a procurar e, enquanto falava com ela pelo celular pedindo informações sobre o que exatamente ela queria, minha bateria acabou. Na hora não consegui pensar em mais nada a não ser: eu não sei chegar em casa. Depois da crise que tive no bus, lentamente comecei a ficar pior.

Meu corpo doía, minha cabeça estava pesada, eu só queria minha cama. Mas ao invés disso estava perdida no meio da 25, numa cidade que não conhecia muito. Nessas horas, não sei se tu já te perdeu alguma vez e sabe do que eu to falando, a gente nem lembra de perguntar pras pessoas na rua (lá tem muitos policiais também, o que me ajudou depois) que rua pegar pra ir pra tal lugar, como se chega lá, etc. Eu tinha preso dentro da calça um caderninho com o telefone dos meus pais, da minha irmã e o endereço de casa, mas eu simplesmente entrei tanto em pânico que não lembrei. Pra minha sorte, eu tinha um carregador portátil na mochila. Sentei e carreguei. Consegui comunicar meus pais e eles me deram as coordenadas pra chegar em casa. Cada passo que eu dava era uma vitória. Até hoje não sei o que era, mas me senti horrível. Cheguei em casa, deitei na cama e só consegui chorar. Tomei um banho pra ver se a febre passava, mas nada mudou. Acabei nem almoçando nem dormindo até de noite.

Meu último dia em SP foi um saco. Achei que iria melhorar daquela situação estranha, dor no corpo, cabeça pesada, febre, mas não. Acordei mal, não senti vontade de fazer nada, apenas ficar deitada. Tinha vários planos pra fazer e acabei ficando o dia todo em casa. A mana veio almoçar em casa e então pensamos em fazer frango com arroz e salada (ela fez o frango e eu o arroz). De tardezinha quando eu fiquei um pouco melhor, ela me levou para um compromisso e eu aproveitei pra andar já que já estava melhor. Chegamos de noite em casa e preparei uma receita que faço muito pros meus pais (pão no ovo com queijo). Minha irmã ainda não tinha provado e gostou muito.

Quarta foi dia de voo então acordei cedo, me arrumei e minha irmã me largou na parada para pegar o ônibus. Foi tudo tão rápido que nem conseguimos nos despedir adequadamente. Fiquei no aeroporto esperando umas duas horas até que entrei no avião. Dessa vez tudo deu certo. Mais ou menos. Eu sentei na janela, mas tinha uma criança no banco de trás que ficou chutando meu assento a viagem t-o-d-a. Me concentrei na música e resolvi escrever este post. Foi produtivo e me ajudou a não surtar. E essa foi a minha semana! Claro que não fazemos isso todo o dia (comer fora e tal), era porque eu estava visitando.

Espero que tenham gostado do post. Nos vemos no próximo. Até breve!

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